O São Paulo decidiu não manter Caio Paulista para a temporada de 2024. Após o Palmeiras demonstrar interesse no lateral, o clube encerrou as negociações com o jogador. O contrato de empréstimo estabelecia que o São Paulo tinha preferência na compra dos direitos de Caio até o final do ano, por 3,5 milhões de euros. No entanto, o clube queria parcelar o pagamento em vez de pagá-lo integralmente, e isso atrasou o fechamento do negócio. Enquanto aguardava pela decisão do São Paulo, Caio solicitou permissão para explorar outras opções no mercado.
Em entrevista, o empresário de Caio, Eduardo Uram, criticou a diretoria do São Paulo. Ele afirmou que desde julho eles haviam chegado a um acordo de pagamento com o Fluminense, que atenderia às exigências do clube paulista. No entanto, o São Paulo nunca confirmou que seguiria com o acordo renegociado. Uram acusou o clube de adotar uma estratégia fria e de levar a situação ao limite, envolvendo discussões de créditos antigos e trocas de jogadores, o que dificultou um novo acordo. O contrato entre os clubes estipulava o pagamento à vista como condição para exercer a opção de compra, mas o São Paulo enviou um e-mail no último dia limite dizendo que ainda estava estudando as condições de pagamento, o que não era suficiente para fechar o negócio.
Uram afirmou que o São Paulo só voltou a contatá-los dias após o prazo estabelecido e, nesse momento, eles já tinham decidido explorar outras oportunidades. O empresário alegou que, ao longo dos cinco meses de negociações, os esforços para fechar o negócio partiram apenas do seu lado. Ele desabafou, dizendo que o São Paulo conduziu as negociações de maneira extremamente dura e tratou Caio como se não houvesse outra opção para ele.
Após toda a confusão envolvendo o seu destino, Caio fez uma postagem nas redes sociais. Ele compartilhou uma frase enigmática que dizia: “Aonde quer que a gente vá, nossa mente é nosso lar…”.