Belo Horizonte está coberta pela fumaça poluída, e a situação deve persistir pelo menos até o próximo sábado (7). A IQAir monitora a qualidade do ar em diversas cidades do mundo por satélite e mede a concentração de partículas poluentes no ar. Essas partículas têm origem em diversas fontes, como queima de combustíveis, queimadas e incêndios florestais. Nos demais dias e horários, os grupos sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, são os mais afetados.
A doutora Taciana Albuquerque, coordenadora dos Estudos de Qualidade do Ar da UFMG, recomendou evitar exercícios ao ar livre, manter as janelas fechadas e se hidratar, devido aos efeitos na saúde, olhos ardendo e dificuldade de respirar observados visualmente. Os dados da Feam não fornecem a concentração atmosférica de PM10, mas classificam a qualidade do ar em uma escala de 0 a 200. Quanto maior o número, maior a quantidade de partículas e pior a qualidade do ar. Taciana Albuquerque ressalta a necessidade de melhorar a qualidade do ar, apontando que a legislação nacional sobre qualidade do ar é mais flexível que o padrão internacional, e que é importante adotar os parâmetros da OMS e implementar políticas para melhoria da qualidade do ar.
Albuquerque também menciona que no Brasil foi instituída uma nova resolução para padrões mais restritivos em 2025, destacando a importância de atualizar os níveis de padrões.