Mais de 200 cidades no Brasil têm a mesma umidade que desertos como o Saara; confira a lista

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O mês de setembro, o último do inverno, começou com uma onda de calor que fez subir as temperaturas. Nesta terça-feira, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul as máximas chegaram aos 40°C. No interior de São Paulo e Minas Gerais, as cidades chegaram a 39°C. 🔴 O calor se somou à seca, que é a maior e mais extensa já enfrentada pelo país, com cidades sem chuva há mais de cem dias.

No país, 244 cidades registraram índices menores ou iguais a esse nesta terça-feira. Comparando com o Atacama, por exemplo, que é o deserto mais seco do mundo, registrou umidade de 5%, dez cidades no país chegaram próximas desse índice com 7%. Os dados são das estações de monitoramento do Inmet, que estão em todas as regiões do país, mas não cobrem todos os municípios do Brasil. O primeiro ponto é que estamos na estação seca, consequentemente, é um período com menos chuva e isso impacta na umidade relativa do ar que se estende até outubro.

Todos os estados, com exceção do Rio Grande do Sul, estão passando pelo pior período seco já visto. Segundo os dados do Cemaden, em dez estados além do Distrito Federal não chove há mais de cem dias. Com a temperatura alta e menos chuva, a umidade acaba se dissipando. Com menos nuvens e chuva, a umidade vai ficando cada vez mais baixa.

Isso porque estamos em mais um dia com altas temperaturas. A umidade vai caindo ao longo do dia, conforme a temperatura vai aumentando. A previsão é de que até o fim desta quarta os níveis sejam baixos. 🔴 O Inmet emitiu um aviso de sinal vermelho para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal porque a umidade deve ficar abaixo de 12%.

🟡 Para o restante do país, há um alerta amarelo, com a umidade ficando em até 30%. Quando essa taxa cai para 30%, já se configura uma situação de alerta, com prejuízos evidentes para a saúde. O tempo seco pode levar a problemas respiratórios, cansaço, dor de cabeça, narinas e olhos ressecados. O desconforto é ainda maior para pessoas que já têm doenças respiratórias, como asma, rinite alérgica ou bronquite crônica, que ficam propensas ao agravamento dos quadros.

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Isso acontece porque um dos mecanismos de defesa que temos para as vias aéreas é o muco. Com o ar seco, esse muco também seca e isso piora a obstrução. Ela hidrata todos os órgãos, inclusive pele e mucosa. – Se puder, tenha um umidificador de ar em casa.

Você também pode colocar uma bacia com água no ambiente ou uma toalha umedecida para minimizar os efeitos do ar seco, do ar poluído. – Hidrate bem as mucosas com soro fisiológico – pelo menos duas vezes ao dia. – Lave os olhos com soro fisiológico ou com colírio de lágrima artificial. – Cuidado com bebidas alcoólicas.

Elas podem refrescar, mas também desidratam. – Mantenha a casa limpa, evitando o acúmulo de poeira. – Evite praticar exercícios físicos das 11h às 17h. – Proteja-se ao máximo do sol e evite o ressecamento das mucosas e pele.

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