A onda de calor que afeta o país está agravando a situação, impedindo a chegada de frentes frias e chuvas ao interior do Brasil, mantendo o tempo extremamente seco, com umidade entre 30% e 20% em algumas regiões. Além disso, a seca contribui para a má qualidade do ar, com concentração de poluentes nas camadas mais baixas da atmosfera. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde recomenda medidas como aumentar a ingestão de água, reduzir o tempo de exposição ao ar livre, manter portas e janelas fechadas durante os horários com altas concentrações de partículas e evitar atividades físicas em momentos com elevada poluição do ar, especialmente entre 12 e 16 horas. Previsões indicam que as chuvas só devem se intensificar a partir da segunda quinzena de outubro, concentrando-se em pontos isolados da costa leste do Nordeste, sul do Nordeste, litoral do Sudeste e extremo Norte.
Até o fim da semana, a fuligem da fumaça também deve atingir os países vizinhos, chegando às capitais da Argentina e do Uruguai. As correntes de vento desempenham um papel importante na dispersão da fumaça, com um fluxo natural que, ao passar pela Amazônia, encontrou a fumaça e a empurrou para o Sul do Brasil, formando um “corredor de fumaça”.