Quantos clubes no Brasil recebem pelos contratos de naming rights dos estádios?

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Na última terça-feira (26), a Mondelēz Brasil, marca dona do chocolate BIS, anunciou um acordo com o São Paulo pela compra dos naming rights do estádio do Morumbi. O estádio passará a ser chamado de MorumBIS pelos próximos três anos. Além do São Paulo, outros clubes da elite do futebol nacional também têm feito ou estão prestes a fazer esse tipo de operação. Os valores reais serão divulgados pelo São Paulo somente em janeiro de 2024.

Além do São Paulo, os rivais Corinthians e Palmeiras, assim como Atlético-MG, Athletico-PR, Bahia e o recém-promovido Vitória, estão todos envolvidos nesse projeto. No caso do Vitória, há uma proposta na mesa de um site de acompanhantes, mas o acordo ainda não foi fechado, e a venda dos naming rights pode ou não se concretizar.

As parcerias mais antigas desse tipo são do Palmeiras e Bahia, firmadas há uma década, em 2013. No caso do Palmeiras, WTorre e AEG negociaram os naming rights da arena com uma seguradora alemã por R$ 300 milhões por 20 anos. O Bahia, por sua vez, fechou parceria com a cervejaria Petrópolis, dona da Itaipava, por R$ 100 milhões, com redução da cifra em 2016. O Atlético-MG também entrou para o grupo em 2017, fechando acordo de R$ 60 milhões por 10 anos para a construção da Arena MRV.

Em 2020, foi a vez do Corinthians acertar a venda dos naming rights da Arena Corinthians por R$ 300 milhões por 20 anos para a Neo Química. Também em 2023, o Athletico-PR negociou por R$ 200 milhões por 15 anos com a Ligga, empresa de telecomunicações, para os naming rights da Arena da Baixada. Anteriormente, entre 2005 e 2008, o Furacão teve a Kyocera fazendo o mesmo papel.

O Vitória recebeu uma oferta da Fatal Model de R$ 100 milhões para que o estádio Barradão passe a levar o nome da empresa. Os sócios da equipe já aprovaram a mudança, mas o negócio ainda não foi finalizado.

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