PF acusa Anderson Torres, Silvinei Vasques e outros quatro por impedir deslocamento de eleitores de Lula no 2º turno das eleições de 2022.

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Naquele dia, estradas foram bloqueadas pela PRF sem que o comando tomasse providências. A PF também pediu ao STF mais tempo para fazer interrogatórios e, assim, apresentar o relatório final. A soltura ocorreu horas após o ministro Alexandre de Moraes autorizar a liberdade do ex-ministro.

Na decisão, Moraes informou que não vê mais motivos para Torres continuar preso preventivamente. E que as investigações podem transcorrer com o ex-ministro em liberdade. Ele estava preso desde 9 de agosto de 2023 por tentar interferir no 2º turno das eleições de 2022 para beneficiar o então presidente Bolsonaro.

Além deles, outros quatro policiais federais cedidos ao Ministério da Justiça também foram indiciados com base no artigo 359-P do Código Penal: Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de Alencar. A investigação da PF afirma que há indícios de que os indiciados atuaram para impedir o deslocamento dos eleitores. Relatório obtido na época mostra que a PRF fiscalizou 2.185 ônibus no Nordeste, onde Lula (PT) era favorito, contra 571 no Sudeste, entre 28 e 30 de outubro, vésperas e dia do 2º turno das eleições de 2022.

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