Taxa de desemprego cai para 6,8% no trimestre encerrado em julho, de acordo com dados do IBGE.

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O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6,4% no último trimestre, a menor desde janeiro de 2014 (6,5%). Em comparação com o mesmo período de 2023, houve uma queda de 12,8%. O percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar aumentou para 57,9%, representando um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 1,1 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano anterior. O número de pessoas dentro da força de trabalho aumentou em 0,4%, totalizando 109,5 milhões.

A população fora da força totalizou 66,7 milhões, mantendo-se estável em relação ao período anterior. A renda do trabalho melhorou, impulsionando o consumo e a demanda por bens e serviços, gerando mais oportunidades de emprego. O mercado de trabalho gerou aumento na demanda por trabalho dentro do próprio mercado. O número de trabalhadores com ou sem carteira assinada totalizou 52,5 milhões.

No comparativo com trimestre anterior, houve um aumento de 0,9%, adicionando 353 mil pessoas ao grupo. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve um ganho de 4,2%, o equivalente a 1,5 milhão de trabalhadores a mais. A taxa de subutilização, que reflete desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar, mostrou uma tendência de baixa, com 18,7 milhões de pessoas subutilizadas no país, resultando em uma taxa de 16,2%. Isso representa o menor número desde 2014, com uma queda de 1,2 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior.

A população desalentada diminuiu para 3,2 milhões, o menor contingente desde junho de 2016. A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 322,4 bilhões, com um aumento de 1,9% em relação ao trimestre anterior e 7,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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